26 agosto 2013


Depois de ver fotos antigas, achar letras de músicas que eu compus anos atrás e vasculhar textos que escrevi, entendo aquilo que ouvia "você ainda tem muito o que viver.. o tempo é o melhor remédio.. não é o fim do mundo".
Quando somos adolescentes, a quantidade de problemas que taxamos como "pior do mundo" é absurda.
Sempre achamos que é o fim de tudo, que nada vai dar certo, que a vida não vai melhorar. Nessa fase, parece que a influência das novelas mexicanas fala mais alto nas nossas vidas, e temos uma espécie de sensor dramático super aguçado. 
Alguns anos depois, conseguimos finalmente entender o quanto as experiências anteriores foram necessárias pra sermos quem somos hoje. Sinceramente, chego a agradecer aos dias péssimos que tive que enfrentar, porque tenho que admitir, eles foram extremamente necessários pra formação do meu caráter.
Pude aprender a deixar a futilidade que toda menina tem na adolescência e ganhar maturidade.
Se todos os dias fossem bons, como poderíamos estar preparados pra enfrentar os dias maus e ajudar àqueles que enfrentam esses momentos terríveis? 
Loucura mesmo é desejar que a vida não tenha obstáculos. Qual seria a graça dos dias gloriosos sem saber que você superou seus limites e sem ter novas metas pra traçar e melhorar ainda mais?
Hoje eu fico feliz em saber que a menina que escreveu aqueles textos antigos aprendeu muita coisa da vida, que seus sonhos continuam os mesmos, mas que eles evoluíram.
Essa é a graça da vida, né? Superar, evoluir. Só posso torcer pra que os meus objetivos estejam em constante evolução. 

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