Pensamentos e Chocolate

Nesse último domingo comemoramos o Dia das Mães, e como mulher, espero um dia ter esse privilégio.
Meditando nesse tema, temos ótimos exemplos de mães na Bíblia.
Que sejamos fieis como Sara, esposa de Abraão (livro de Gênesis), uma mulher estéril que precisou exercer sua fé, e gerou seu filho já em idade avançada. Esperou o tempo do Senhor, sendo fiel a Deus e a seu marido. Criou Isaque, seu filho, com retidão, o que pôde ser evidenciado no seu caráter.
Que exerçamos abnegação como Joquebede, mãe de Moisés (livro de Êxodo), que em meio ao decreto de Faraó, de matar todos os bebês do sexo masculino do povo hebreu, escondeu sua gravidez como pôde e cuidou para que seu filho fosse achado por uma mulher que pudesse criá-lo sem perigo.
O amor dessa mulher poupou a vida daquele que veio a ser o libertador do povo hebreu da escravidão do Egito.
Que sejamos confiantes como Ana, mãe de Samuel (livro de 1Samuel), que sendo estéril nunca desistiu de realizar seu maior sonho, que era ser mãe. Ana orou incansavelmente, e fez um voto a Deus de que dedicaria seu filho a Ele, caso o Senhor a abençoasse com um filho. E Deus ouviu suas orações. Ana gerou Samuel, um grande profeta e líder.
Que sejamos servas como Isabel, mãe de João Batista que mesmo não podendo ter filhos, foi obediente e passou seus dias a serviço de Deus. Em sua velhice gerou àquele que prepararia o caminho para Jesus.
Que sejamos obedientes como Maria, que ouviu atentamente o plano de Deus e foi fiel para cumpri-lo, enfrentando a vergonha, que era pra época, de estar grávida sem estar casada, enfrentando a perseguição de Herodes, que mandou matar os recém-nascidos, e a dor de ver seu filho crucificado numa cruz. Ela gerou o salvador do mundo, Jesus Cristo.

Temos outros exemplos na Bíblia de ótimas mães, mas essas merecem destaque porque essas mulheres puderam gerar homens com um grande papel na história, mostrando como nossas decisões são importantes.
Que saibamos criar nossos (futuros) filhos da melhor forma possível e principalmente, ensinando o caminho.

"Ensina o menino o caminho em que se deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele."
(Provérbios 22.6)

Nesse momento, uma mãe chora na favela ao enterrar seu filho. Ela lembra o quanto se esforçou pra educá-lo e pôr comida na mesa, e aquele amigo, que ela vivia dizendo pra ele se afastar, conseguiu convencê-lo a entrar pro tráfico.
Não muito longe dali, outra mãe chora ao precisar reconhecer o corpo de seu filho policial, que foi morto brutalmente por bandidos. Ela relembra do quanto o filho amava a profissão, apesar de todos os perigos, a vontade de proteger a população era superior a seus medos.
A realidade é dura e dolorosa. Como mudar esse cenário?
O meu coração fica destroçado quando eu vejo os noticiários informando sobre meninos tão novos capazes de crimes tão brutais, e que acabam morrendo de forma tão violenta quanto.
Já tive algumas discussões em casa porque os meus pais não entendiam a necessidade que eu sempre tive de ir em comunidade evangelizar, de largar tudo nas férias e partir pra algum projeto missionário. Até na minha profissão mesmo. Já bolei alguns projetos como professora de ciências e biologia em comunidades e só de tocar no assunto, o meu pai já me olha com um olhar de repreensão.
Sei que não é por mal, mas por preocupação comigo, ainda mais sendo mulher, filha única e vivendo em um lugar sem o mínimo de segurança. 
Antes de qualquer ação social e evangelística em áreas de risco, eu precisava ter muita persuasão pra convencê-los. Engraçado falar sobre área de risco quando todo lugar agora se tornou uma.
Depois que eu entendi que a minha vida é de Cristo, eu quero saber que fiz todo o possível pra mudar a realidade de alguém. Eu preciso crer que o Deus que eu sirvo transforma qualquer um!
Ficarmos acomodados em uma área mais segura quando vemos essas notícias diariamente se torna egoísmo.
Não posso afirmar que não existe perigo em ir, afinal, pessoas boas.. missionários morrem todos os dias pregando e se recusando a negar Jesus, mas eu preciso que você saiba que vale a pena.
Vale a pena saber que você pôde mudar a vida de alguém. Então não se prenda aos seus medos. Só confie em Deus e saia da zona de conforto!

"Mas em nada tenho a minha vida como preciosa para mim, contando que complete a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus."
(Atos 20:24)

Nem todo sintoma é de doença.
Nosso corpo reage conforme nossas experiências e emoções.
Sintomas de tristeza podem refletir na nossa alimentação desenfreada ou na falta de apetite. Costumam vir acompanhados de lágrimas escorrendo pelo nosso rosto.
Temos sintomas de saudade, aquela constante falta de alguém ou de algum momento. A mente é ocupada pelo desejo de voltar no tempo ou de poder repetir algo.
Sintomas de alegria, onde o sorriso predomina no nosso rosto e o nosso bom humor contagia a todos ao nosso redor.
Mas talvez, os melhores sintomas sejam os de quando nos apaixonamos. O coração dispara, nosso pensamento é ocupado pela vontade de conversar e estar junto daquela pessoa especial. Nos frustramos quando não conseguimos vê-la e ficamos ansiosos pelo próximo encontro. Dar atenção se torna inevitável, porque conversar com ela se torna um dos melhores momentos do nosso dia.
Fazer planos juntos se torna prazeroso, porque afinal, você quer vê-la sempre que der.
Se você tem todos esses sintomas, ou pelo menos, parte deles, preciso dar seu diagnóstico: tem grande chance de você estar se apaixonando ou já estar completamente apaixonado. Então te aconselho a avaliar o seu estado e o desse alguém que tem te causado isso e saber se vale a pena investir. Se valer a pena, abra o coração e se permita ser tratado. Esses sintomas quando são recíprocos costumam trazer cura. :)

Há alguns meses, comecei a procurar uma nova igreja. Entrei em contato com alguns amigos e conhecidos de outras igrejas pra me falarem um pouco de suas doutrinas, como eram os cultos, os líderes e sua EBD (escola bíblica dominical).
Pude contar nos dedos quem dessas pessoas que eu procurei se interessou em me abraçar na sua igreja. Não entrava em detalhes, mas dizia que estava procurando uma igreja. O descaso me surpreendeu mesmo. Alguns simplesmente me ignoraram. Mas é ignorar mesmo, de não falar nada com você. Outros diziam um "aparece lá.." meio desinteressado, falaram que iam marcar comigo de eu fazer uma visita e nunca mais me perguntaram se eu encontrei uma igreja ou se tô sem nenhuma ainda. Naquela fase eu estava muito mal mesmo, procurando um lugar pra ser tratada.
Nesse cenário do desinteresse. também me surpreendi com o acolhimento de outros. A galera da Cristo Salva de Guadalupe, por exemplo, e da Batista Central em Coelho Neto, que foi pra onde eu decidi ir.
Me senti realmente abraçada nessas duas igrejas, onde de início eu só conhecia uma ou duas pessoas, mas os pastores e outros membros que nunca me viram, já me fizeram me sentir tão querida que deu vontade de voltar, e eu voltei.
Não tô aqui pra condenar ninguém que não me recebeu bem, mas pra nos fazer pensar. Quantas pessoas cruzam o nosso caminho, nos pedem ajuda e não damos suporte? Tô me incluindo nessa.
Vivemos correndo, apressados, mas falamos o tempo todo que estamos aqui pra servir, pra ajudar uns aos outros, mas estamos fazendo isso de verdade ou só virou uma postagem bonitinha no facebook?
Dentro de uma igreja ou em qualquer lugar existirão pessoas mais próximas umas das outras, com mais afinidade, que andam juntas, mas é importante que estejamos abertos a receber outras.
Repare nas pessoas ao seu redor. Quem você vê destacado, precisando de acolhimento.
Devemos ser a igreja que se importa, que olha pro próximo, que se preocupa.
Que essa seja a nossa oração hoje.

Assisti o filme "Milagres do Paraíso" e me identifiquei muito em vários pontos da história.
Nessa montagem de fotos está a verdadeira família Beam, Joana durante seu tratamento e o doutor Nurko, um médico super fofo que esteve com Joana durante esse tempo.
O filme é baseado no livro homônimo, escrito por Christy Wilson Beam, uma mãe que narra a história de sua família e toda sua experiência de superação através da fé em Jesus.
Uma vez, o Danilo, um grande amigo, me disse que ama os meus textos porque eu me escrevo, e eu tive pensando nisso através da perspectiva do filme. No longa, fica clara a importância de contarmos nossas experiências e as lições que tiramos com cada situação.
Já ouvi algumas vezes que me exponho nos meus textos, mas sempre pensei nesse lado de poder ajudar alguém através deles. Seja por uma desilusão amorosa, depressão, vitiligo ou qualquer outro problema. Já tive a oportunidade de poder aconselhar algumas pessoas que os leram, se identificaram e me chamaram no privado pra desabafar e pedir ajuda, e pra mim, isso é muito mais valioso do que o medo de saberem e fofocarem sobre os problemas que eu enfrento. A fofoca é apenas um dano colateral ocasionado algumas vezes por pessoas de mente pequena, mas quando olho pro todo, vale muito a pena.
Os meus pais são outros exemplos de pessoas que vejo compartilhando suas experiências. Minha mãe teve câncer de mama há alguns anos e já a vi ajudando tantas mulheres desesperançosas.. Imagina se ela tivesse se calado?

Quero te motivar a contar sua história como essa mãe do livro/filme e encher o coração de outras pessoas de esperança como Christy fez. Sem medo. Diga às pessoas o que você aprendeu com as situações vividas, com o que te disseram, com as pancadas da vida. Quando sabemos que alguém passou por uma situação semelhante a nossa, nos identificamos, nos enxergamos ali e podemos olhar a vida de uma outra perspectiva.
Conte como Deus esteve presente nisso tudo. Compartilhe suas bênçãos. Ajudar alguém através de suas experiências sempre vai valer muito a pena!