30 maio 2013


Vivemos com tanta necessidade de falar o que sentimos e esquecemos do quanto o silêncio também pode falar. Aquele momento quieto após um pedido inesperado, ou quando recebemos alguma notícia maravilhosa e ficamos sem palavras.
Tem pessoas que conseguem falar que nos amam apenas com o olhar. Expressam o carinho e o cuidado apenas com gestos, sem precisarem falar nada pra que sintamos isso. Inúmeras vezes me pego esbanjando sorrisos sozinha em meio ao silêncio, lembrando de momentos que me trouxeram tanta felicidade. Piscar os olhos de forma diferente, mexer no cabelo, coçar o nariz, ficar parado,troca de olhares.. gestos falam por nós. As palavras muitas vezes nos complicam. Em alguns momentos eu gostaria de ser entendida apenas em silêncio, porque parece que o que eu digo muitas vezes não tem efeito.
Bom seria se os pensamentos pudessem ser interpretados. Quantas vezes eu quis dizer algo, mas quando abri a boca as palavras saíram completamente diferentes do que eu tinha em mente?
Quantas vezes o medo bloqueia as palavras e não conseguimos falar nada?
É nessa hora que o silêncio age. Quando travamos, quando não conseguimos nos expressar, quando ficamos tão nervosos perto de alguém. Nesses momentos o silêncio fala por nós e consegue dizer muito mais do que gostaríamos de dizer.
Apesar do silêncio falar o que deixamos nas entrelinhas, ele não substitui as palavras ditas. Não dá pra deixarmos tudo nas mãos dele. As palavras tem o seu lugar e seu efeito.
O que eu posso concluir é que o silêncio grita em nós as palavras que não temos coragem de dizer.
O silêncio faz os pensamentos ficarem à flor da pele.
O silêncio nos abraça com a expectativa de se transformar em palavras.
O silêncio é escandaloso, mas permanece calado pra não se comprometer. Mas o silêncio é covarde, porque tem medo de ser ouvido e rejeitado.
Então apesar do silêncio ter a sua beleza, eu prefiro as palavras ditas, porque apesar de tudo, elas tem coragem de se expor e serem ouvidas, mesmo correndo o risco de serem rejeitadas e mal interpretadas.
24 maio 2013


Hoje eu estava conversando com uma amiga minha sobre essa história de dar moral demais pra alguém.
Achei super engraçado os pontos de vista dela a respeito disso, e tive que concordar com alguns desses pontos.
Jamais irei entender quem gosta das pessoas que não dão atenção, que ignoram, que não dão sinal de que se importam. Pra mim, quem gosta disso não tem o mínimo de amor próprio.
Eu gosto de puxar papo na rede social, curtir fotos, comentar nas postagens de quem eu gosto. E acho que é legal quando é recíproco, né?
Acho que as pessoas se preocupam demais em não dar moral e acabam não sendo quem elas gostariam de ser, acabam não tratando as pessoas como elas gostariam de tratar.
Eu acredito que quando fazemos aquilo que sentimos, temos muito mais chance de fazer alguma coisa dar certo do que quando fingimos que não estamos nem aí.
Tá afim de puxar papo, de mandar uma foto engraçada, de comentar, de curtir, de chamar pra sair, de ligar, de mandar mensagem.. FAÇA ISSO!
Se a pessoa que você tá direcionando isso tudo não gostar e não valorizar isso, azar o dela. Pelo menos você vai poder dizer que pôde fazer tudo o que você queria e o que tava sentindo.
Tem gente que gosta de correr atrás, de ser desprezada e ficar morrendo de amores e sofrendo..
Na boa? Mude a direção, mude o foco, mude!
Atenção é uma coisa que nunca deve ser cobrada, tem que ser dada livremente, e se você não tá recebendo toda a atenção que você tem dado a alguém, tá na hora de mudar. O que não vale é você fazer só metade do que você gostaria de fazer por alguém pra não dar "moral demais" só porque essa pessoa não faria nada por você. Se você tem dado aquela moral enorme pra alguém e não tem recebido nem a metade disso.. como já disse, mude!
Tem muita gente por aí querendo receber essa moral toda que você está disposto a dar.
Agora é pra pensar também.. será que não tem gente por aí te dando moral demais e você tá desprezando isso porque tá perdendo tempo com quem não tá te dando nada?
Dê moral pra quem te dá moral. Simples assim. Agora, que tal colocar isso em prática? ;)
23 maio 2013


Durante muito tempo eu me questionei sobre relacionamentos, sobre sentimentos.
É um pouco engraçada essa história de se apaixonar quando somos adolescentes, afinal, não temos muita maturidade pra entender o que é amor de verdade.
Imagina aquela história bem novela mexicana, então.. a minha história foi assim.
Mas como qualquer adolescente, eu era insegura, cheia de medos e questionamentos. Era fútil demais pra conseguir lidar com aquele turbilhão de sentimentos que eu tinha dentro de mim.
Eu lembro que quando eu via um filme desses bem melosos, que por sinal eu adoro, eu ficava sempre pensando em uma pessoa específica pra viver essas histórias comigo.
Eu gostava de sonhar acordada, de pensar que eu podia vivenciar aquilo tudo, e algumas vezes até tentei mudar o foco dessa imaginação toda e tentei colocar outra pessoa no lugar, mas no final, era sempre aquela mesma pessoa durante a maioria do tempo.
De tanto imaginar, acabei entendendo que ia ser tudo sempre platônico, que isso iria ficar sempre na minha imaginação, porque tudo era intenso demais dentro de mim, e sinceramente, eu sempre soube que não era recíproco.
Durante um bom tempo eu acreditei que pudesse ser tudo correspondido, mas eu percebi o quanto não era pela diferença de atitudes.
Um amor que faz a gente colocar os problemas da pessoa na frente dos nossos, onde a gente se preocupa em resolver os problemas dessa pessoa e só depois pára pra pensar nos nossos próprios, por maiores que eles possam ser. Fazemos de tudo pela felicidade de alguém, até mesmo chegamos a pedir a Deus que essa pessoa seja feliz no próximo relacionamento, que coloque alguém que traga felicidade na vida dele(a).
Talvez o problema do amor seja esse, ele cresce dentro de nós e de repente estamos tomados por ele e quando percebemos que não somos correspondidos como desejamos.. já é tarde demais e não conseguimos mais arrancar ele de dentro de nós.
A verdade é que tentamos nos contentar com uma correspondência parcial de sentimentos, e nos enganamos ao pensar que é suficiente, mas chega uma hora que entendemos que precisamos de mais, de muito mais pra suprir todo esse sentimento que habita dentro de nós.
Já cansei de ouvir conversas de pessoas desejando mal pras pessoas que eles gostavam, simplesmente por não serem correspondidos, então eu entendi que eles só "gostavam", e só me fez entender que o que eu senti realmente foi amor.
Hoje eu me pergunto se alguém vai conseguir corresponder essa imensidão que eu sinto dentro de mim, essa vontade de cuidar, de querer bem, de querer ver o sorriso prevalecendo no rosto dele.
Hoje eu só queria que ele sentisse exatamente isso por mim. Vontade de cuidar de mim, de me fazer bem, de querer me ajudar em tudo, de me ver sorrir e de viver todos esses sonhos comigo, de fazer parte dos meus planos.
É.. isso é tudo que eu queria... que eu quero.
16 maio 2013


Uma vez eu ouvi dizer que nós somos autores da nossa própria história. Refletindo sobre essa frase, comecei a pensar no rumo que a minha vida tem seguido e nas decisões que já tive que tomar pras coisas estarem da forma que estão hoje.
É fácil colocarmos a culpa nos outros pela bagunça que vemos na nossa vida. É fácil dizer que se as coisas não estão dando certo é culpa da falta de dinheiro, da falta de oportunidade, da falta de um namorado ou uma namorada, do casamento infeliz, pelo excesso de peso no seu corpo, por você não conseguir o emprego que sempre quis, ou não conseguiu passar naquele concurso. É tão mais fácil a gente colocar a culpa em tudo isso e em outros exemplos.
É fácil arrumar culpados, o problema mesmo é correr atrás da solução.
É tão difícil sair da zona de conforto, do comodismo quando já aceitamos a derrota.
Pior ainda, é quando temos tudo diante de nós pras coisas melhorarem mas só conseguimos enxergar os problemas por não aguentarmos mais a frustração de não conseguirmos vencer.
De repente, pra mudar a direção da nossa história, a gente só precise enfrentar a frustração e ter coragem. Nunca vi nenhum covarde vencendo nada.
Afinal, Deus nos dá os recursos pra escrevermos a história. Nós temos o papel e a caneta, mas a história, somos nós que escrevemos com a permissão d'Ele.

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