24 dezembro 2015



Com imensa alegria digo que o meu Natal passou a ser diferente desde o ano passado, onde tive a oportunidade de participar da minha primeira ceia de Natal com moradores de rua. Foi uma experiência que mudou a minha vida e não sou mais a mesma desde então.
A minha ideia de compaixão e amor ao próximo saiu da teoria. Eu que sempre achei que ajudava bastante, percebi que não fazia nem o mínimo.
Na grande maioria dos dias nos conformamos com o pouco. Em dar um alimento a alguém uma vez ou outra, a dar um presentinho pra aquela criança carente da igreja que a tia do departamento infantil insistiu pra gente "adotar" no Natal. Não estou menosprezando essas ações. Ela são importantes e também fazem parte do amor ao próximo. A grande questão é porque fazer tão pouco quando podemos fazer muito mais?
Há alguns anos tenho pedido a Deus oportunidade de atuar mais na área social devido ao incômodo que tenho sentido de estar quase que parada nisso, e o Senhor tem me respondido diariamente, e isso tem me mudado todos os dias. Abri mão de viagens e de festas pra ajudar em ações missionárias e trabalhos voluntários e não me arrependo nenhum dia. Estou tento oportunidade de ser voluntária na Cristolândia, um trabalho que trata os dependentes de craque e moradores de rua com muito amor, de ajudar em orfanatos e atuar diretamente na rua.
Meu objetivo ao escrever isso é te motivar a sair da zona de conforto. Diferente do que você talvez possa pensar, não é quem recebe a ajuda que está sendo mais abençoado, mas quem se dispõe a ajudar, a ouvir a experiência de quem se sente esquecido por todos e que já perdeu totalmente sua dignidade. Na maioria das vezes eles só querem saber que não foram deixados de lado e que tem alguém que se importa com eles.
Acredito que quem se diz cristão só é discípulo de verdade se está disposto a sair das quatro paredes de uma igreja pra demonstrar o amor de Jesus a todos que precisam. Por isso, os trabalhos evangelísticos e ações sociais devem estar estampados nas nossas testas.
Tenho tanto ainda que abrir mão e tanto ainda que fazer!
O nascimento de Jesus trouxe esperança a esse mundo. Era o início de uma nova era.
O salvador do mundo nasceu!
Esse deve ser o sentido do nosso Natal: levar esperança aos perdidos, assim como Jesus trouxe a nós.
Eu desejo que em 2016 todos nós possamos estar mais compadecidos uns dos outros e mais dispostos a agir, a sair da zona de conforto. A dar o que comer, o que vestir, doar sangue, doar medula, dar amor através da nossa profissão, nossas finanças e dar nossa atenção a quem precisa.
O nosso dever como igreja não é esperar que venham até nós, e sim sair atrás do perdido. Devemos exercer o "ide" de Jesus sem mais desculpas.
O Rei dos reis nasceu numa estrebaria e foi o mais humilde entre todos. Uma forma de ter mais amor por essas ações é imaginar que poderia ser Jesus ali, naquele lugar humilde, precisando de ajuda. Que possamos aprender com o seu exemplo nesse Natal e mudar nossas ações a partir de hoje.
Eu creio que 2016 será o ano de superar nossas expectativas e ajudar muito mais do que imaginamos. É só entregarmos esse desejo ao Senhor e pedir mudança.
Deus tá contando com a gente! ;)
18 dezembro 2015




Antes de começar a ler o texto, já adianto que não é dessa forma que você está pensando.
Tive ensinamentos da igreja católica sobre castidade até meus treze anos, que foi quando comecei a minha transição e me converti em uma igreja Batista, que congrego até hoje.
Embora muitos católicos se "esqueçam" dessa parte, o princípio da castidade é ensinada da mesma maneira: sexo só depois do casamento.
Não vou ser hipócrita, cheguei a duvidar algumas vezes sobre valer a pena ou não. Afinal, quando estamos naquela fase da adolescência, hormônios a flor da pele e principalmente, quando envolve sentimento por alguém, é ainda mais difícil.

Hoje, tenho 23 anos e declaro sem vergonha alguma que ainda sou virgem. Lembro que na época do meu ensino médio um amigo meu me disse que eu não aguentaria chegar ao fim da faculdade assim, que era impossível. Bom.. falta um pouco mais de um ano pra me formar e tenho conseguido. haha
No primeiro dia na universidade os veteranos fazem uma espécie de entrevista com os calouros, e a pergunta brota com aquele tom de deboche: "você é virgem?" e todo calouro, sem graça, querendo se enturmar com a galera veterana responde "é claro que não". Poucas meninas arriscam dizer que são, e já vem aquela chuva de brincadeiras machistas. Quando um menino corajoso se arrisca a dizer que é... um turbilhão de vocativos, menosprezando sua opção, são soltos nos ar.

A grande questão é: por que isso?
Vivemos nessa cultura onde se você tem uma vida sexual ativa você está certíssimo, você é normal, mas se você escolhe esperar, acredita nos ensinamentos da Bíblia sobre isso, você é menosprezado, principalmente se você for homem, e o mais triste, já observei essa diferença dentro das próprias igrejas. Pais e mães que fazem essa diferença quando o assunto é sexualidade entre as filhas e filhos. "ah, mas ele é homem" Oi????
Por que esperamos? Por quem esperamos?
Esperamos porque Deus ordena assim. No casamento o casal se une em uma só carne, se tornam um, em um nível de intimidade e amor profundos. E isso não é feito como uma espécie de castigo, mas porque o Senhor se preocupa conosco. Com o número de desilusões que eu tive, fico imaginando o quanto eu teria sofrido ainda mais se tivesse envolvido sexo. 
Esperamos por aquele(a) que queremos passar o resto da vida. Ser de alguém pra sempre, unicamente.
Esse também é o motivo do adultério ser um assunto tão sério diante de Deus. Nas escrituras, o casamento é o termo usado pra falar do relacionamento de Jesus com a igreja. Jesus é o noivo e virá buscar a igreja, sua noiva. O vínculo de pureza e união entre os noivos precisa ser mantido no casamento, sem relacionamentos extraconjugais.
Quando eu tiver meus filhos, eles serão tratados e ensinados sobre isso da mesma maneira. 
A intenção desse texto não é menosprezar quem fez a escolha de não esperar até o casamento, mas justamente falar sobre o direito de escolher e sermos respeitados por isso.
Viva a sua escolha sem medo.  

"Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade,
mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei.
Os que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e os seus desejos.
Se vivemos pelo Espírito, andemos também pelo Espírito."
(Gálatas 5:22-25)




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